quinta-feira, março 14

Teorema


Descubro-te nesse falso descanso de fémea. Preparo-te as dimensões e os vértices como se pretendesse domesticar a tua geometria. Do sol de fim de dia faço transfusões. E desse sangue iluminado, faço-te beber sequiosos arrepios. As vozes rugirão em assimetria, enquanto uma doçura for ao mesmo tempo rasgo e dor. Mantenho-te despida pelo vestido que te enquadra. E os saltos serão as agulhas onde me injecto.

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