segunda-feira, setembro 20

Agora


Dá-me o tempo que decidiste consumir. Entrega-me esses minutos e deixa-me criar horas de pétalas. Oferece-me o tempo da tua nudez. Uma que seja crua e vazia de cor. Consente os gestos e deixa-me prostrado, ritual incoerente onde serás o altar de um desvario encenado. No teatro do meu capricho, o esmero é ímpeto e tem o teu nome.

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