Existes em agudos neste piano. E por muito que sussurres, são as notas soltas na extremidade das teclas brancas que te dão a silhueta. Podes assumir o pelo sedoso de um felino passo a passo, aquele arminho onde afago a tua presença. Podes manter uma imobilidade de museu. A que me fará inquietar por dulcíssima e inacessível. Podes desaparecer. E ao perpetuares, estarei deitado sobre o piano, como se o amor fosse uma oitava.
domingo, setembro 19
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