sexta-feira, setembro 17

Ainda


Cedo aos passos juvenis da tua presença. E assim, apenas na razão de uma brisa estival, desmorono-me sob o ensaio que me retira o sorriso tímido. Procuro os mil significados do verbo sucumbir, com as certezas de um professor subjugado pela aluna. Rodo de olhos fechados, julgando-me só. Precipito-me rolando o fio de cabelo molhado que te cai sobre os olhos, restos de Verão com sabor a baunilha. Encostado à parede, procuro o teu cheiro. Apetece-me o irresistível, na medida única de tudo, recusando as partes desse todo. E aos porquês, respondo ainda.

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