sábado, setembro 18

Amanhã


Quando te repreender será a contraluz. Quero ver-te no recorte do teu incómodo, entre o teatro e te despires por vontade. Quando te vir acatada e suada, quando respirares o meu atrevimento, os meus olhos responderão a trela que me ofereces. E nos teus olhos, surgirão todas as imagens que a obscuridade te poderá oferecer. Como tu és oferenda. Como eu me ofereço.

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